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sábado, 30 de maio de 2015

Veja dez curiosidades sobre o corpo humano

    

    Prepare-se para descobrir coisas que você nunca imaginou sobre o seu corpo.
    Quanto pesa o coração? E o cérebro? Quantos dias duram os cílios? Qual é a velocidade de um espirro?
    Lembra quando sua mãe te proibia de entrar no mar ou na piscina após as refeições? Ao final da matéria você saberá que ela estava certa. Por outro lado, o passar de uma brisa enquanto você faz careta não tem o poder de te deixar com o rosto torto para sempre.

Produzimos de um a dois litros de saliva por dia
    Bebês salivam ainda mais que os adultos
    Todos os dias, produzimos de um a dois litros de saliva. Seguindo esta média, ao final da vida a quantidade de saliva de uma única pessoa somaria 34 mil litros. A produção diária pode variar em função da dieta ou do uso de medicamentos.

O coração pesa 340 gramas
    O coração é o principal músculo do corpo
    O coração humano bate ao ritmo médio de 72 batidas por minuto, 104 mil por dia e algo em torno de 2,5 bilhões de pulsações ao longo da vida. O músculo mais importante do nosso corpo pesa em cerca de 340 gramas e tem o tamanho de um punho fechado.

Um cílio dura de 90 a 150 dias
 
    Cada um dos olhos possui 200 cílios
    Em cada um dos olhos temos por volta de 200 cílios. Cada um dos pelinhos permanece fixado nas pálpebras de 90 a 150 dias, depois cai naturalmente. Vale ressaltar que dormir com maquiagem, por exemplo, pode diminuir a vida dos cílios.

Estalar os dedos engrossa as juntas

    Estalar os dedos pode prejudicar as articulações.
    Parece bobagem, mas é verdade. Movimentos repetitivos podem enrijecer as articulações e deixá-las mais grossas. Lembrando que estalar os dedos não deve causar dor.

Um espirro chega a 150 quilômetros por hora
    Espirrar é uma defesa do organismo
    Geralmente, quando um micro-organismo invade o sistema respiratório, um jato de ar vindo dos pulmões sai pelo nariz e pela boca para expulsar o vírus ou a bactéria. O espirro pode alcançar a velocidade máxima de 150 quilômetros por hora.
 
 Tomar banho quente após as refeições não faz mal
    Evite banhos frios depois de se alimentar
    Depois que nos alimentamos, a circulação de sangue na região do aparelho digestivo é mais intensa. Se tomarmos banho de imersão em água fria, o corpo irá se preocupar em usar o sangue para manter o corpo aquecido. O resultado será desvio da circulação sanguínea, porém se o banho for com água morna não haverá problema.

Cérebro humano pesa em média 1,3 quilos
    Cérebro masculino e feminino têm pesos diferentes.
    Você já parou para pensar sobre o peso do nosso cérebro? Saiba que a medida varia entre homens e mulheres. Entre o sexo masculino, a média é 1,4 quilos. A massa cinzenta das mulheres fica em torno dos 1,2 quilos. O peso varia de acordo com a massa corporal, nada tem a ver com a capacidade intelectual.

Crianças riem muito mais que os adultos
    Sorrir faz bem à saúde
    Pode parecer engraçado, mas o fato é preocupante. Um adulto, em média, ri 15 vezes ao dia. Já uma criança gargalha 400 vezes no mesmo período.

Seus olhos têm o mesmo tamanho desde que você nasceu
    Olhos humanos não crescem
    Sabia que seus olhos já eram exatamente deste tamanho desde que você nasceu? Por outro lado, as orelhas e o nariz nunca param de crescer.

70% do corpo humano é água
    O corpo de uma pessoa é formado por 70% de água. O volume corresponde a metade do nosso peso. A água transporta resíduos, alimentos e sair minerais, além de lubrificar tecidos e articulações. A água ajuda inclusive a regular a temperatura.

Fonte: ConsultaClick

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Saiba tudo sobre Resfriado

O que é Resfriado?
     Sinônimos: infecção viral do trato respiratório superior
   O resfriado comum é uma infecção viral do trato respiratório superior, que afeta principalmente o nariz e a garganta.
     Essa é uma das doenças mais comuns que existem. Eventualmente, todas as pessoas ficarão resfriadas mais de uma vez na vida. 

Causas
     Mais de 100 vírus podem transmitir o resfriado, mas o mais comum deles é o rinovírus - que é extremamente contagioso.
     Um vírus do resfriado entra no seu corpo por meio da boca, olhos ou nariz. O vírus pode se espalhar em pequenas gotículas no ar quando alguém doente tosse, espirra ou fala. Mas o contágio também pode se dar pelo contato direto com alguém que tem um resfriado ou, então, pelo compartilhamento de objetos contaminados, tais como utensílios de cozinha, toalhas, brinquedos e telefones. Se você tocar seus olhos, nariz ou boca após esse contato ou exposição, é provável que você também pegue um resfriado.

Fatores de risco
     Os vírus do resfriado estão quase sempre presentes no ambiente, o que torna qualquer pessoa suscetível a eles. Mas alguns fatores podem aumentar as chances de uma pessoa contrair a doença. Eles são:
Idade
     Bebês e crianças pequenas são especialmente suscetíveis a resfriados comuns, porque eles ainda não desenvolveram resistência à maioria dos vírus que os causam. No entanto, um sistema imunológico pouco desenvolvido não é o único fator que torna as crianças vulneráveis aos resfriados. Elas também tendem a permanecer muito tempo na companhia de outras crianças e, frequentemente, não são cuidadosas sobre lavar as mãos e cobrir a boca ou nariz quando tossem e espirram. Por isso, a orientação é manter as crianças doentes em casa por dois motivos principais: recuperar-se totalmente e evitar que outras crianças sejam contaminadas também. Resfriados em recém-nascidos podem ser o tipo mais problemático, principalmente se interferirem na amamentação.
Imunidade
     À medida que você envelhece, você desenvolve imunidade a muitos dos vírus que causam resfriados comuns. Com o tempo, você vai ter constipações com bem menos frequência do que quando você era criança. No entanto, você ainda pode ser suscetível durante dias frios ou quando você estiver com o sistema imunológico enfraquecido.
Época do ano
     As crianças e os adultos são mais suscetíveis a resfriados nas estações frias do ano: outono e inverno. Isso porque as temperaturas mais frias fazem com que as pessoas se aglomerem em lugares fechados, sem circulação de ar. 
Sintomas de Resfriado
     Geralmente, os sintomas do resfriado ocorrem dois ou três dias após o contato com o vírus, embora esse período possa demorar até uma semana. Os sintomas afetam mais o nariz.
Os sinais mais comuns do resfriado são:
  • Congestão nasal
  • Secreções nasais
  • Garganta irritada
  • Espirros
  • Febre, principalmente em crianças pequenas
  • Adultos e as crianças mais velhas geralmente têm menos ou não têm febre.
Dependendo do vírus que tenha causado o resfriado, você também poderá ter:
  • Tosse
  • Diminuição do apetite
  • Dor de cabeça
  • Dor muscular
  • Coriza
  • Dor de garganta.

Buscando ajuda médica
     Cuidados caseiros geralmente são suficientes para curar o resfriado em adultos e crianças mais velhas. Os sintomas, por outro lado, podem ser sentidos com mais força por crianças pequenas, pois elas ainda não estão com o sistema imunológico plenamente desenvolvido.     Fique atento aos sintomas de seu filho e procure ajuda médica se eles não passarem ou se agravarem com o tempo. 


Diagnóstico de Resfriado
     O diagnóstico de resfriado é feito basicamente por meio da observação clínica. Frequentemente, não há necessidade de ir ao médico. Aparecer de diferentes vírus poderem causar a doença, os sintomas são geralmente muito parecidos e fáceis de identificar. Procure um médico se os sintomas forem anormais ou se forem persistentes.

Tratamento de Resfriado
     Os medicamentos de venda livre para tosse e resfriado podem ajudar a aliviar os sintomas em adultos e crianças mais velhas. Eles não fazem o resfriado ir embora mais rápido, mas podem ajudá-lo a se sentir melhor.
     O uso de medicamentos de venda livre contra a tosse e o resfriado não é recomendado em crianças com menos de seis anos. Consulte um pediatra antes de dar a seu filho qualquer tipo de medicamento de venda livre, mesmo que o rótulo informe que é para crianças. Esses remédios podem causar efeitos colaterais indesejáveis. 
      Os tratamentos alternativos são muito usados para tratar resfriados. Muitos pais, inclusive, preferem essas terapias alternativas para tratar seus filhos do que dar a eles medicações vendidas em farmácias.
     Tratamentos alternativos são seguros para a maioria das pessoas. No entanto, alguns deles podem causar efeitos colaterais ou reações alérgicas. Por isso, converse com um médico antes de tentarem tratamento alternativo. 

Veja algumas dicas: 

Canja de galinha
     A canja de galinha é usada para tratar o resfriado comum há séculos. Sua eficácia já foi comprovada diversas vezes. O calor, o líquido e o sal podem ajudar você a combater a infecção.
Vitamina C
     A vitamina C é um remédio popular para o resfriado comum. Pesquisas mostram que ela não previne o resfriado na maioria dos adultos, mas as pessoas que tomam vitamina C regularmente parecem ter resfriados mais curtos e sintomas mais brandos. Essa vitamina pode ser encontrada em frutas como a laranja e acerola.
Zinco
     Suplementos de zinco tomados por pelo menos cinco dias podem reduzir o risco de pegar o resfriado comum. Tomar um suplemento de zinco 24 horas depois de sentir os primeiros sintomas pode tornar os sintomas mais brandos e fazê-los desaparecer mais rapidamente.
Equinácea
     A equinácea é uma erva conhecida como um meio natural de evitar resfriados e tornar os sintomas menos graves.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Saiba tudo sobre Diabetes Mellitus


O que é Diabetes
    O Diabetes mellitus é uma disfunção causada pela deficiência total ou parcial de produção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas. Como consequência a glicose não é aproveitada adequadamente pelas células provocando sua elevação no sangue, ultrapassando as taxas normais (70 a 110 mg/dl). Para entender melhor o Diabetes, é preciso conhecer a função da glicose e da insulina em nosso organismo. A glicose é quem gera energia para nosso organismo funcionar, mas isso só ocorre se houver insulina. Portanto a função da insulina é garantir a entrada de glicose nas células para a produção de energia. Quando nos alimentamos, ingerimos vitaminas, proteínas, sais minerais e glicose (açúcar). Essa glicose é absorvida no intestino, entra na corrente sanguínea e com a ajuda da insulina, penetra nas células para produzir energia e assim garantir o funcionamento do organismo. Existem algumas formas ou tipos de Diabetes, sendo os mais conhecidos os do tipo 1 e do tipo 2, no entanto existem ainda outros tipos como o gestacional, o provocado pelo uso de alguns medicamentos ou provocados por doenças do pâncreas (tumores, etc).
    O Diabetes quando não diagnosticado ou se diagnosticado e não tratado adequadamente, passa a ser um grave problema de saúde pública devido as suas complicações.

Tipos de Diabetes

Diabetes Tipo 1
    É o tipo de diabetes onde ocorre destruição das células do pâncreas que produzem insulina. Seu aparecimento se dá de forma abrupta em crianças, adolescentes e adultos jovens. O início dos sintomas é súbito e sua evolução clinica é rápida, podendo levar ao coma hiperglicêmico em poucos dias. É o chamado diabetes insulino-dependente, pois requer o uso de insulina no seu tratamento. Representa aproximadamente 10% do total de quem têm diabetes.

Diabetes Tipo 2
    É o tipo de diabetes mais comum. Neste o pâncreas diminui a produção de insulina e/ou a insulina produzida não é bem usada pelo organismo. Ocorre geralmente em adultos após os 35 anos de idade. O início dos sintomas é lento e podem passar despercebidos por longos períodos, dificultando seu diagnóstico e o tratamento. É o chamado diabetes insulino-não-dependente, na sua maioria tratado com comprimidos, embora possa também as vezes ser tratado com insulina. Representa 90% das pessoas que têm diabetes.

Diabetes Gestacional
    Geralmente surge em mulheres grávidas que não eram diabéticas, onde ocorreu alteração da tolerância a glicose em graus diversos diagnosticado durante a gestação. Geralmente, desaparece quando esta termina. Futuramente elas podem vir a desenvolver o diabetes tipo 2.

Outros tipos de Diabetes
    Específicos de diabetes podem vir a ocorrer, mas constituem situações raras de ocorrer e são causadas por: -Defeitos genéticos funcionais das células Beta e na ação da insulina;
-Doenças do Pâncreas;
-Endocrinopatias;
-Induzidos por fármacos e agentes químicos;
-Infecções;
-Formas incomuns de diabetes imuno-mediado;
-Outras síndromes genéticas associadas ao diabetes.

Como Diagnosticar

    O diagnóstico do Diabetes inicialmente é feito através dos sintomas descritos pelo paciente ao médico, depois pelo exame clínico e por fim são feitos exames laboratoriais para confirmação do diagnóstico. Quando já se possui histórico de diabetes na família se faz alguns exames de forma rotineira como meio de prevenir o aparecimento do diabetes.

Exames sugeridos:

Glicemia de jejum
Inicialmente, o primeiro exame realizado para verificar se um indivíduo é portador de diabetes, ou possui tendência a se tornar, é a glicemia de jejum. Os valores considerados normais, após jejum de oito horas, são de 70 a 99 mg/dl. Valores acima de 126 mg/dl indicam uma suspeita de diabetes, exigindo a realização de exames mais específicos, dentre os quais a Curva Glicêmica (teste de tolerância a glicose).

Glicemia pós-prandial
    O método mais simples e cômodo para avaliar se o individuo está diabético, principalmente da diabetes tipo 2, é dosar a glicemia 1, 2, 3 horas após uma refeição rica em carboidratos. Em pessoas normais a glicemia não deve ser superior a 160 mg/dl, 120 mg/dl, 100 mg/ dl em 1, 2, 3 horas respectivamente.

Curva glicêmica
    Este exame consiste em, após uma coleta de sangue em jejum, administra-se glicose por via oral ou glucagon de maneira subcutânea e repete a coleta de sangue 1, 2, 3 horas após, os resultados deste teste dependem do método de análise. Valores em jejum acima de 130 mg/dl e após 2 horas acima de 200 mg/dl confirmam o diagnóstico de diabetes mellitus.

Prevenção

    No caso do diabetes tipo 2, mesmo que o individuo possua antecedentes familiares, a hereditariedade é um fator muito importante e mesmo sendo portador de uma carga genética, é possível evitar ou retardar o aparecimento do diabetes desde que se mantenha o peso, pratique atividades físicas, evitando o sedentarismo, e evite a obesidade, que é preocupante por ser um dos fatores desencadeantes deste tipo de diabetes.
     A obesidade aumenta a exigência sobre seu pâncreas e a perda de peso no caso de indivíduo obeso ou a manutenção do peso acabará por minimizar essa sobrecarga de trabalho ao órgão.
   O ser humano durante o processo de envelhecimento tem normalmente uma diminuição da função pancreática / endócrina. Por isso até pouco tempo era comum ouvir coisas do tipo: diabetes é doença de velho. Isso não é verdade, pois provavelmente neste individuo já existia uma tendência, mas que com o passar dos anos acrescida do processo natural de envelhecimento fez com que o diabetes se manifestasse. Claro que se esse indivíduo tivesse abusado, tivesse ficado obeso, levasse uma vida sedentária ou praticasse grandes transtornos alimentares, provavelmente teria antecipado em anos o aparecimento do diabetes. É muito importante que indivíduos que possuam antecedentes familiares de diabetes tomem cuidado e mesmo não apresentando sintomas, pois no caso do diabetes tipo 2 eles muitas vezes passam despercebidos, façam exames de rotina e, observando qualquer alteração procurem o médico.

Fatores de risco para diabetes ou manifestações iniciais

Idade acima de 45 anos;
História familiar de diabetes;
Doença cardiovascular;
Hipertensão;
Obesidade;
Microalbuminúria (presença de proteína na urina);
Níveis de HDL-colesterol < 35 mg/dL ou tri;licerídeos > 250 mg/dL;
Portadores de glicemia de jejum alterada ( entre 110 e 126mg/dl) ou após 2h (entre 140 e 200mg/dl) no Teste de Tolerância à Glicose Oral;
Mulheres com ovários policísticos, que apresentaram diabetes na gravidez, ou que tenham tido filhos com peso acima de 4 kg ao nascimento;
Uso de drogas que podem elevar a glicemia (corticosteróides, diuréticos tiazídicos, betabloqueadores);
Pessoas que possuem estes fatores de risco devem procurar o médico e realizar periodicamente exames de glicemia.

Tratamento

Diabetes Tipo 1
    Os portadores de diabetes tipo 1 têm que aplicar insulina diariamente o que envolve o uso de seringa e agulha, ou caneta de insulina, ou para aqueles que optarem isso também pode ser feito por meio do uso de uma bomba de insulina. A necessidade de insulina é diferente para cada diabético e somente pode ser prescrita pelo médico ou diabetólogo que vai adequar tipo de insulina, a dose a ser usada e horário de acordo com:
Idade do Paciente / Tipo Físico / Alimentação / Estilo de Vida / Tipo de Atividade Física.
Existem vários tipos de insulina:
Insulina Glargina
    A Glargina é um novo tipo de insulina com ação prolongada. É absorvida lentamente e de forma estável pelo organismo a partir do local de aplicação (daí ser conhecida também como insulina basal), o que permite uma única aplicação diária. Em alguns casos, no entanto, torna-se necessário o uso combinado com outros tipos de insulina. Seu uso reduz o risco de hipoglicemias, pois não possui picos de ação. A tecnologia utilizada em sua produção é DNA recombinante, o que faz com que tenha a mesma segurança da insulina humana.

Insulina Lenta
    Insulina de ação intermediária, sua ação é obtida por meio de substâncias que retardam sua absorção pelo organismo (daí a aparência leitosa de seu líquido). Os frascos devem ser agitados de forma suave, para que os cristais se espalhem de forma uniforme antes da aplicação. Deve ser combinada a outras insulinas de ação mais rápida, ampliando assim seu espectro de ação.

Insulina Lispro ou Aspart (Ultra-rápida)
    Insulinas de ação rápida e duração curta, tem aspecto límpido e transparente. Deve ser combinada a outras insulinas de ação mais lenta, auxiliando no controle do diabetes, na rotina diária. São indicadas para a cobertura das refeições.

Insulina NPH
    Insulina de ação intermediária se parece com a insulina lenta. A adição de substâncias que retardam sua absorção pelo organismo é responsável pela sua aparência leitosa. Os frascos devem ser agitados de forma suave, para que os cristais se espalhem de forma uniforme antes da aplicação. Diferente do que acontece com a Insulina Glargina, sua ação não é homogênea e nem previsível.

Insulina Regular
    Insulina de ação rápida e duração curta, é geralmente usada em situações de emergência, como crises de cetoacidose, coma ou cirurgias ou mesmo quando o teste de glicemia se encontra alterado. Tem aspecto transparente, semelhante à água potável e é usada para complementar o uso de outras com ação mais lenta.

Diabetes Tipo 2
    Os pacientes portadores de diabetes tipo 2 geralmente fazem o tratamento medicamentoso quando necessário, utilizando hipoglicemiantes orais. Esses medicamentos podem agir aumentando a secreção de insulina ou melhorando a ação da insulina e a dose desses medicamentos deve ser prescrita pelo médico, pois é individual. Alguns diabéticos do tipo 2 em fase inicial conseguem manter seu diabetes sob controle apenas seguindo dieta rigorosa, assim como outros que já desenvolveram complicações necessitam utilizar insulina, ou nos casos em que o tratamento não está sendo eficaz em atingir os objetivos de glicemia adequada.

Os medicamentos orais utilizados para o controle do diabetes tipo 2 se classificam em:
Sulfoniluréias
Estimulam a produção de insulina.
Clorpropamida;
Glibenclamida;
Glipizida.
Biguanidas

Melhoram a resistência a insulina.
Metformina.
Inibidores da Alfa-glicosidase
Diminuem a absorção de carboidratos.
Acarbose.
Metiglinidas

Estimulam a secreção pancreática de insulina.
Repaglinida;
Nateglinida.
Glitazonas

Aumentam a sensibilidade à insulina no tecido muscular.
Pioglitazona.
Inibidores da enzima DPP-4
Aumentam a secreção de insulina e reduzem a secreção de glucagon.
Vildagliptina;
Sitagliptina;
Linagliptina;
Saxagliptina.


Obs: Lembre-se que somente o médico pode prescrever remédios, a automedicação é um grande risco à sua saúde e pode levar a morte.

terça-feira, 26 de maio de 2015

Saiba tudo sobre Hipertensão



O que é Hipertensão?
    A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença caracterizada pela elevação dos níveis tensionais no sangue. É uma síndrome metabólica geralmente acompanhada por outras alterações, como obesidade. Cerca de 20% da população brasileira é portadora de hipertensão, sendo que 50% da população com obesidade tem a doença. A hipertensão pode acontecer quando nossas artérias sofrem algum tipo de resistência, perdendo a capacidade de contrair e dilatar, ou então quando o volume se torna muito alto, exigindo uma velocidade maior para circular. Hoje, a hipertensão é a principal causa de morte no mundo, pois pode favorecer uma série de outras doenças.
     Quando o seu coração bate, ele contrai e bombeia sangue pelas artérias para o resto do seu corpo. Esta força cria uma pressão sobre as artérias. Isso é chamado de pressão arterial sistólica, cujo valor normal é 120 mmHg (milímetro de mercúrio). Uma pressão arterial sistólica de 140 ou mais é considerada hipertensão. Há também a pressão arterial diastólica, que indica a pressão nas artérias quando o coração está em repouso, entre uma batida e outra. Um número normal de pressão arterial diastólica é inferior a 80, sendo que igual ou superior a 90 é considerada hipertensão. 

Tipos
     A hipertensão pode ser dividida em três estágios, definidos pelos níveis de pressão arterial. Esses números, somados a condições relacionadas que o paciente venha a ter, como diabetes ou histórico de AVC, determinam se o risco de morte cardiovascular do paciente é leve, moderado, alto ou muito alto. Além disso, quanto mais alta a pressão arterial, maior a chance de o paciente precisar usar medicamentos. 
  • Estágio I: hipertensão acima de 140 por 90 e abaixo que 160 por 100
  • Estágio II: hipertensão acima de 160 por 100 e abaixo de 180 por 110
  • Estágio III: hipertensão acima de 180 por 110. 
 Fatores de risco
    A hipertensão é herdada dos pais em 90% dos casos. Em uma minoria, a hipertensão pode ser causada por uma doença relacionada, como distúrbios da tireoide ou em glândulas endocrinológicas, como a suprarrenal. Entretanto, há vários outros fatores que influenciam os níveis de pressão arterial, entre eles: 
  • Fumo
  • Consumo de bebidas alcoólicas
  • Obesidade
  • Estresse
  • Grande consumo de sal
  • Níveis altos de colesterol
  • Falta de atividade física
  • Diabetes
  • Sono inadequado.
     Além desses fatores de risco, sabe-se que a incidência da hipertensão aumenta com a idade. Isso porque com o passar do tempo nossas artérias começam a ficar envelhecidas, calcificadas, perdendo a capacidade de dilatar - são chamados de vasos menos complacentes. Com isso a hipertensão arterial é mais fácil de acontecer - cerca de 70% dos adultos acima dos 50 ou 60 anos possuem a doença.

Prevenção 
    Pessoas em idade adulta meçam a pressão pelo menos uma vez por ano como forma de acompanhamento (a medidas que vamos envelhecendo a pressão vai aumentando). Além disso, outros hábitos de vida saudáveis podem ser adotados para prevenir a hipertensão:
  • Evite ficar parado: caminhe mais, suba escadas em vez de usar o elevador
  • Diminua ou abandone o consumo de bebidas alcoólicas
  • Tente levar os problemas do dia a dia de maneira mais tranquila
  • Mantenha o peso saudável: procure um profissional de saúde e peça orientação quanto à sua alimentação
  • Tenha uma alimentação saudável
  • Diminua o sal da comida.
 Diagnóstico de Hipertensão
     O diagnóstico de hipertensão é feito pela medida da pressão. A forma mais comum é a medida casual, feita no consultório com aparelhos manuais ou automáticos. A hipertensão também pode ser diagnosticada por aparelhos que fazem aproximadamente 100 medidas de pressão durante 24 horas.