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terça-feira, 30 de agosto de 2016

Anvisa suspende lote de achocolatado após morte de criança

Foto meramente ilustrativa

    São Paulo - A Anvisa determinou nesta segunda-feira (29) a interrupção preventiva do comércio e o recolhimento de um lote da bebida láctea Itambezinho, sabor chocolate, 200ml, fabricado pela Itambé Alimentos S/A.
    O produto, que pertence ao lote MA: 21:18, deve ser retirado por ao menos 90 dias das prateleiras dos supermercados brasileiros, enquanto a agência apura possíveis irregularidades.

     A medida, que consta na Resolução 2.333/2016, foi tomada após a morte de uma criança que ingeriu o produto em Cuiabá, em Mato Grosso, na semana passada.

    Segundo a agência, a Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica) está apurando as causas da morte e também trabalha com a suspeita de envenenamento provocado por terceiros.

Fonte: http://exame.abril.com.br 

ATUALIZANDO ÀS INFORMAÇÕES 
VEJA O DESFECHO SOBRE O CASO.
 
    Depois de ser analisado, o lote dos achocolatados que foram fabricados em 25 de maio deste ano com validade para 21 de novembro de 2016, teve um resultado de um laudo que descartou a possibilidade de que a bebida estivesse contaminada.
    Segundo a empresa que realizou os exames nos produtos, não foi identificado nenhum tipo de problema no lote apresentado, referente ao produto ‘Itambezinho’.
    A Itambé informou que todos os outros rumores que circulam na internet, de que supostas outras pessoas também apresentaram sintomas semelhantes após ingerir o Itambezinho, são apenas boatos. E ainda frisou novamente que o produto está no mercado há mais de 10 anos e que nunca ocorreu nada semelhante antes.
    Mesmo após este laudo, a polícia do Mato Grosso, ainda aguarda demais resultados de análises referentes ao ocorrido para dar continuidade às investigações. Segundo informações, os investigadores ainda aguardam as análises das cinco caixas do produto recolhidas na casa da vítima e das amostras que foram colhidas do estômago do menino durante a necropsia. Depois disso, logo será descoberta a causa do óbito da criança.
    Até que todos os resultados referentes à morte do menino não saiam, a Vigilância Sanitária continua interditando o lote dos achocolatados e, segundo a Secretaria de Saúde, este é um procedimento normal quando existe uma suspeita de contaminação.
    No dia da morte do menino de 2 anos, a mãe contou que ele estava apenas com um simples resfriado e, quando ele pediu comida, ela lhe ofereceu uma caixinha do achocolatado. Segundo ela, além do menino, ela e um tio consumiram o produto que causou mal-estar nos adultos e levou a criança a óbito uma hora após a ingestão.
      Dois homens foram presos, suspeitos de envolvimento no assassinato de uma criança de dois anos, que morreu após tomar um achocolatado no último dia 25 de agosto, em Cuiabá (MT). A Anvisa havia suspendido, na terça-feira (29), o lote do produto da marca Itambé em todo o Brasil, a pedido da polícia de Mato Grosso.
     As investigações apontaram que o produto foi envenenado por Adônis José Negri, 61, que queria usar a bebida como "isca" para punir um ladrão que já havia arrombado sua residência várias vezes, em um bairro na periferia da cidade. O segundo suspeito, Deuel Soares, 27, acabou vendendo o achocolatado roubado para o pai da criança.
     De acordo com a polícia, Negri arquitetou a vingança fazendo uso de uma seringa para injetar um veneno para ratos nas bebidas. Ele já havia ameaçado outras vezes Soares, que, segundo as investigações, era usuário de drogas e costumava roubar empreendimentos e casas no bairro.

FONTES FINAIS:
uol.com.br
br.blastingnews.com
 

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

H1N1: vírus já matou 1.775 pessoas este ano no Brasil, segundo ministério

Mortes foram registradas até o dia 13 de agosto.
Em 2009, pandemia provocou 2.060 mortes ao longo do ano inteiro.

Segundo Ministério da Saúde, vacinação contra influenza ultrapassou meta (Foto: Reprodução/TV Morena)


     Desde o início de 2016 até o dia 13 de agosto, 1.775 pessoas já morreram por H1N1 no Brasil, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde. Em 2009, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou pandemia por esse subtipo de influenza, o Brasil registrou 2.060 mortes por H1N1 ao longo do ano todo.
     O estado mais afetado foi São Paulo, que teve 737 óbitos por H1N1, seguido por Paraná, com 206 mortes e Rio Grande do Sul, com 182 mortes.
     No ano passado inteiro, o país registrou 36 mortes por H1N1; em 2014, tinham sido 163 mortes e, em 2013, 768 óbitos pelo vírus.
     Ao todo, foram notificados 9.635 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza A/H1N1 ao longo de 2016. A SRAG é uma complicação da gripe. Houve ainda 1.080 casos de SRAG por outros tipos de influenza.
Além das mortes pela influenza A/H1N1, houve 169 mortes por outros tipos de influenza.
     Esta semana, uma atleta indiana que esteve na Olimpíada do Rio foi diagnosticada com H1N1 depois de ser internada em um hospital de Nova Délhi, na Índia.

Vírus chegou antes do previsto
     Este ano, o vírus chegou antes do previsto, atingindo uma população vulnerável por ainda não ter tomado a vacina. Segundo o Ministério da Saúde, 49,9 milhões de pessoas já receberam a vacina de gripe este ano, número que superou a meta de imunizar 80% do público prioritário do país.
     Especialistas discutem várias hipóteses que podem explicar a antecipação da chegada do vírus, que vão desde fatores climáticos até o aumento de viagens internacionais que podem ter trazido o H1N1 que circulava no hemisfério norte. Mas não há uma explicação definitiva para a chegada precoce do vírus.

Veja o número de mortos por H1N1 no Brasil por estado:
Brasil: 1.774
SP: 737
PR: 206
RS: 182
MG: 122
SC: 100
MS: 87
GO: 76
RJ: 65
ES: 44
PA: 26
BA: 26
DF: 18
PE: 15
MT: 14
CE: 13
PB: 11
RN: 7
AL: 7
AC: 5
AM: 4
AP: 4
RO: 2
RR: 1
MA: 1
PI: 1


Fonte: G1

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Novo projeto do "Ato Médico" é retirado pela autora!


    O Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 350/2014 foi retirado nesta segunda-feira, dia 1º de agosto, pela senadora Lúcia Vânia. O PLS também não deve ser reapresentado pela senadora este ano. É o que ela deve anunciar em vídeo a ser publicado nas próximas horas no portal e-Cidadania, do Senado Federal, e em suas redes sociais. Foi o que informou o seu assessor Heldo Mulatinho.
    Ele afirmou à assessoria de comunicação do Conselho Federal de Farmácia (CFF) que a decisão da senadora foi motivada pela repercussão negativa da tramitação do PL. Disse ainda, que a senadora não reapresentará nenhum projeto semelhante sem ouvir as demais categorias profissionais da saúde.
    O presidente do CFF, Walter da Silva Jorge João, avalia que a notícia é positiva e que a mobilização dos farmacêuticos e dos trabalhadores das demais categorias da saúde foi fundamental para a decisão da senadora. Mas conclama a todos para que continuem mobilizados para evitar qualquer nova ameaça de retrocesso. “Temos um compromisso com nossas profissões e com a saúde da população que é sempre melhor cuidada quando o cuidado é multidisciplinar.”

Fonte: Conselho Federal de Farmácia