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sábado, 21 de janeiro de 2017

Qual a diferença entre o anticoncepcional Yasmin 21 e Yasmin 21+7?

  
    O anticoncepcional Yasmin 21 contém vinte e um comprimidos ativos. Então a mulher deve tomar um por dia, durante vinte e um dias e de preferência no mesmo horário. Consequentemente deve fazer a pausa de sete dias. Na pausa ocorrerá a menstruação. No oitavo dia deve iniciar uma nova cartela. 


    Já o anticoncepcional Yasmin 21 + 7 e uma inovação desta pílula. Contém 21 comprimidos ativos e 7 comprimidos inativos. Então a mulher deve tomar um por dia, de preferência no mesmo horário, durante vinte e oito dias e seguindo rigorosamente a ordem das setas contidas na cartela da pílula oral. Durante os comprimidos brancos (inativos) a menstruação irá ocorrer. Assim que acabar uma cartela, deve iniciar outra imediatamente. Ou seja, sem intervalos.

    O objetivo do Yasmin 21 + 7 é fazer com que a mulher não esqueça de tomar nenhum dia. E é importante que siga a ordem contida na cartela para que a mulher não troque um dia de comprimido ativo por um inativo. Se fizer essa “confusão”, correrá o risco de gestação.

    Por isso e por vários outros motivos, o farmacêutico deve sempre orientar seu paciente para que o medicamento seje utilizado da maneira correta.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

É proibida a devolução ou troca de medicamentos adquiridos pelo paciente?

É proibida a devolução ou troca de medicamentos adquiridos pelo paciente?
   Resposta: Existem vários motivos para uma troca, por exemplo, se o cliente for a um estabelecimento farmacêutico e o medicamento adquirido vier da fábrica com algum desvio de qualidade, é possível a troca. Contudo, se um consumidor ou responsável pelo enfermo adquiriu um medicamento, e depois quer trocar por outro (por qualquer razão: interrupção, falecimento do paciente), isto não é possível tendo em vista o risco sanitário, pois ao sair da farmácia ou da drogaria, o produto saiu da responsabilidade do farmacêutico (não se sabe em que condições foi transportado, armazenado, etc) e como este profissional não poderá mais ser responsabilizado pela qualidade do produto, esta troca não é possível nesta situação. No caso do medicamento controlado existe sim o risco sanitário por ocasião de uma possível troca.
    Entretanto, este não é o único fator a ser analisado para tal impossibilidade. O medicamento controlado se sujeita a normas diferenciadas dos demais. A Portaria SVS/MS nº. 344/1998, diz que um produto desta categoria, ao sair do estabelecimento farmacêutico, deve ter sua "baixa" efetuada pelo farmacêutico no Livro de Registro Específico, através da receita ou notificação de receita do paciente/comprador. Para que um produto possa ter sua “entrada” efetuada neste Livro citado, esta entrada somente pode ser feita por Nota Fiscal de compra (de uma distribuidora, por exemplo) e não por qualquer outro meio, como por exemplo, a devolução do medicamento. Ou seja, a impossibilidade da devolução decorre de DOIS fatores: O risco sanitário SOMADO ao fator legal.

   É de extrema importância que o(a) farmacêutico(a) siga o PGRSS (Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde) caso realize a troca, ou seja, não garantindo a qualidade do produto, o mesmo será dispensado à empresa especializada pela captação do mesmo, além disso o paciente deve ser orientado sobre o destino do produto.

O artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor dispõe que:
    "O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de sete dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou em domicílio.
    Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados".
Fonte: ANVISA, PROCON