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terça-feira, 21 de julho de 2015

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Florença abriga a farmácia mais antiga do mundo




farmácia florença
   Em Florença, na Itália, a farmácia mais antiga do mundo guarda fórmulas secretas que frades dominicanos criaram na Idade Média

   Tudo começou em 1221 quando frades alquimistas iniciaram suas experiências preparando seus bálsamos, pomadas e remédios para uso próprio em um antigo Monastério na bela Florença, Itália. Com o tempo os elixires, licores e xaropes também entraram para os produtos de uso contínuo e ainda depois, os perfumes passaram a compor suas experiências.
pomadas
   A beleza do palácio histórico da farmácia Santa Maria Novella atrai turistas de toda parte. Entre os objetos de época, estão os termômetros feitos a partir de desenhos de Leonardo da Vinci, assim como a garrafa fiorentina de decantação.
   Muita gente vai procurar uma grande invenção: o primeiro perfume suave do mundo, que nasceu naquelas salas. Conta-se que em 1500, quando Catarina de Médici estava para se casar com o rei da França, Henrique II, os frades dominicanos criaram um perfume para a noite de núpcias. Tratava-se de um perfume diluído, que mais tarde foi levado para a cidade alemã de Colônia por um italiano e lá ganhou o nome de água-de-colônia.
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   A primeira água-de-colônia do mundo se chamava Água da Rainha. A fórmula é uma mistura harmoniosa de bergamota da Calábria, limão da Sicília, flores brancas como gardênia e algumas especiarias como alecrim e cravo-da-índia. A água-de-colônia tem um perfume suave, cítrico e que refresca a pele.
   Em uma das áreas mais concorridas na farmácia, na sala das ervas, a água anti-histeria que é vendida com o nome de Santa Maria Novella, é um dos produtos mais originais das prateleiras e costuma ter uma procura muito grande, especialmente por mulheres curiosas e ansiosas. Esse produto trata-se de uma espécie de tônico que ao ser ingerido, possui a promessa de acalmar os ânimos.
farmacia-santa-maria-novella
   As portas da Santa Maria Novella, a mais antiga farmácia do mundo, se abrem para a público religiosamente desde 1612. Não deixe de conhecer em sua viagem para a Itália.

Fonte: http://veja.abril.com.br

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Fantástico investiga a onda do detox e testa eficácia de dez produtos


Sucesso do suco detox triplica vendas de loja em São Paulo
     Em São Paulo, duas amigas embarcaram na tendência e há dois anos trouxeram para o Brasil uma marca americana de sucos detox. Começaram vendendo 30 sucos por dia, só para os amigos. Hoje já vendem mil. Assim quem passa por essa rua famosa pelas lojas de luxo, também pode encontrar o suco do momento.

Médicos avaliam a eficácia de produtos detox
     O Fantástico levou dez produtos detox para duas avaliações diferentes. São cápsulas, comprimidos, pó para preparo de sucos, shakes e garrafinhas cheias de promessas.
“Não há evidência científica que esses suplementos tenham qualquer efeito benéfico ou terapêutico em pacientes”, diz Gilberto de Nucci, professor da Unicamp.
    A primeira avaliação foi feita por um professor da Universidade Estadual de Campinas.
     Os rótulos indicam que os produtos contêm extratos de legumes, verduras e frutas. Mas...

“Eles colocam uma quantidade calórica de cada um muito pouco - duas, quatro, seis calorias Como o valor calórico é muito baixo, então eu suspeito que são substâncias como celulose, algo que não seja absorvido”, explica Gilberto de Nucci.
    Uma cenoura tem mais ou menos 40 calorias. Uma beterraba, em torno de 30. Se esses produtos têm mesmo alguma verdura, legume ou fruta, então contêm quantidades muito pequenas, já que o número de calorias é super baixo.
    Tão pequenas que, para o professor, eles trazem um único benefício: “Olha, eu diria que pra quem vende é um bom negócio”, diz o professor.
     A segunda avaliação foi feita pela Anvisa, a agência que regulamenta os alimentos e medicamentos no Brasil. Os técnicos verificaram tudo o que estava escrito nas embalagens e nos sites dos fabricantes. O resultado revelou que todos os produtos estão irregulares porque são registrados como alimentos, mas prometem efeito de medicamento sem nenhuma comprovação de eficácia.
    E o uso da palavra "detox" nos rótulos já contraria a legislação porque promete efeitos ou propriedades que não podem ser demonstradas.

Além dos sucos detox, supostas terapias detox também estão em alta
    Um sítio perto de São Paulo oferece, além da meditação, um programa de três dias de atividades e alimentação detox.
   Nesse retiro, além da alimentação, existem também supostas terapias detox.
    Cris fica com um punhado de barro amontoado na barriga. A argila é colocada de propósito do lado direito, onde fica o fígado. Durante meia hora, todos ficam imóveis, sob o sol do meio-dia.
     “A argila ela vai absorver qualquer substância que esteja ali, de toxina que esteja mais emergente na pele. O suor é uma das formas que o corpo tem de eliminar toxinas”, explica a naturopata Alexia.
Fantástico: A argila tem alguma função de desintoxicar através da pele?
Márcio Mancini, endocrinologista: Não. A pele não elimina toxinas nem o suor elimina toxinas.
     Outra terapia detox acontece em uma salinha que parece um consultório. A plaquinha indica: colonterapia. No local é feita uma lavagem intestinal com água ou chá de camomila.
    “A gente precisa drenar essas toxinas que estão no intestino”, diz Alexia.
    O Conselho Federal de Medicina alerta: lavagem intestinal só com uma indicação precisa - como no preparo para fazer exames ou em casos graves de prisão de ventre. Se for feita para qualquer outra finalidade, como a suposta desintoxicação, não há prova científica de que a lavagem seja eficaz e muito menos segura.
     "Corre o risco de ter infecção, aumentar o tamanho do cólon, diminuir o tônus do intestino. Eu não vejo benefício algum cientificamente mas vejo uma série de potenciais malefícios", diz Raymundo Paraná, médico hepatologista.
    O que os médicos explicam é que o nosso próprio corpo já faz o tempo todo um detox.
   “Isso acontece naturalmente, todos os dias, todos os minutos. Cada alimento ou cada substância nova que o organismo recebe, ele vai selecionar se essa substância é apropriada pro teu organismo ou se ela deve ser eliminada”, explica José Osmar Medina Pestana, médico nefrologista.
     “O fígado tem mecanismos muito apurados e sofisticados de desintoxicação. O fígado recebe o sangue que vem do intestino, as células do fígado retiram as impurezas, retiram as toxinas. Se algumas toxinas passam e vão pra corrente sanguínea chega no rim e o rim joga fora tudo através da urina. Então nós temos esses dois grandes mecanismos de desintoxicação que são fisiológicos e estão ativos a tempo todo”, ressalta o hepatologista.
    Entre tantas promessas enganosas, uma boa notícia: o detox pode abrir a porta para hábitos mais saudáveis.
     “A dieta detoxela diz que você tem que comer alimentos saudáveis. Ou seja, ela tem um direcionamento pra que você possa refletir, pensar e se adequar a um processo de reeducação alimentar”, diz o presidente Associação Brasileira de Nutrologia, Durval Ribas Filho.
“Ter uma vida saudável, ter uma boa alimentação, fazer atividade física, não tomar medicamento de qualquer tipo, nem chazinhos sem orientação. Isso é uma vida detox”, diz o hepatologista Raymundo Paraná.

E enquanto isso, na casa da Fabrícia, mais um dia cheio de suco começa...


Fonte: G1

sábado, 11 de julho de 2015

Saiba a diferença entre medicamentos de referência, genérico e similar.


    Você sabia que existem diversos tipos de medicamentos que possuem praticamente as mesmas funções? Para um melhor entendimento da indicação médica, estarei explicando resumidamente a diferença entre medicamentos de referência, genéricos e similares.
 
Referência ou de marca: Os laboratórios farmacêuticos investem anos em pesquisas para desenvolver remédios e, por isso, possuem a exclusividade sobre a comercialização da fórmula durante um determinado período, que pode chegar a 20 anos. Estes medicamentos são denominados de “referência” ou “de marca”.
“Após a expiração da patente, há a liberação para produção de medicamentos genéricos e similares”.

Medicamento genérico: É um substituto perfeito ao remédio de marca, pois sua composição química é idêntica. Essa substituição é permitida por lei. “Estes remédios passam por testes de bioequivalência e equivalência farmacêutica, que garantem que serão absorvidos no organismo da mesma maneira que os medicamentos de referência, e também garantem que a composição do produto seja idêntica ao do medicamento que lhe deu origem, e devem ser 30% mais barato que os medicamentos de referência”.

Medicamento similar: Cópia do medicamento de referência. Alguns itens, porém, podem ser diferentes, como dose ou indicação de administração, tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem e rotulagem. “Um medicamento ‘referência’ vendido somente sob a forma de comprimido pode possuir um similar na forma líquida”.
    Uma resolução da Anvisa exige que os fabricantes de similares façam testes para comprovar que eles são equivalentes aos de referência – são os similares intercambiáveis. Ou seja, o similar intercambiável pode ser oferecido pelo farmacêutico como uma opção ao medicamento de referência prescrito pelo médico.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Orientações ao usuário sobre a importação de mercadorias pela modalidade de bagagem acompanhada e desacompanhada



1 - Definições.

Bagagem Acompanhada: aquela que o viajante traz consigo, no mesmo meio de transporte em que viaja, não sujeita a conhecimento de carga ou documento equivalente.

Bagagem Desacompanhada: aquela que chega ao país sujeita a conhecimento de carga ou documento equivalente.

2 - Importação por pessoa física através de bagagem acompanhada.

I.   A quantidade de bens sob fiscalização sanitária integrantes de bagagem acompanhada
deverá ser compatível com uso ou consumo pessoal, com as circunstâncias da viagem e que não permita presumir finalidades comerciais e industriais.

II.  Os medicamentos, incluindo os biológicos, os produtos para diagnóstico in vitro, produtos médicos e cosméticos serão considerados para uso pessoal quando compatível com a sua estadia e tratamento no país.

III. A prescrição médica assinada por profissional competente poderá ser solicitada nos casos em que a quantidade não seja compatível com a sua estada no país ou que se caracterize comércio ou prestação de serviços a terceiros.

IV.  Somente será permitida a entrada no território nacional de células e tecidos destinados para fins terapêuticos previamente autorizados pela Gerencia Geral de Sangue, Outros Tecidos, Células e Órgãos – GGSTO/ANVISA.

V.   O acondicionamento, embalagem e transporte do material biológico deverá ser efetivado de modo que seja garantida e mantida a sua integridade, em recipiente apropriado e exclusivo para a finalidade de importação, na temperatura adequada, e devidamente identificado na língua pátria ou língua inglesa, com as seguintes informações:

a) nome, endereço completo, telefone e identificação do importador, com indicação do Cadastro Nacional de Pessoa Física ou Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica;
b) nome, endereço completo e telefone da instituição de origem;
c) nome, endereço completo e telefone do estabelecimento de saúde de destino, com indicação do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica;
d) condições de conservação do material com data e horário de acondicionamento;
e) peso do contêiner quando da saída da instituição fornecedora para material armazenado em “dry-shipper”.

VI.  É vedada importação pela modalidade de bagagem acompanhada e desacompanhada de produtos médicos por pessoa física destinados à prestação de serviços a terceiros.

Fonte:  http://portal.anvisa.gov.br

Anvisa aprova dois novos lotes de substâncias químicas de referência

 

    Foi publicada, na última sexta-feira (3/7), a RDC 27/2015, que aprova e oficializa dois lotes de Substâncias Químicas de Referência (SQR) da Farmacopeia Brasileira: o lote nº 1083 de Loratadina e o lote 1084 de Maleato de Dexclorfeniramina. A publicação está na edição nº 125 do Diário Oficial da União.
   
As SQR são materiais de referência utilizados na avaliação da conformidade dos insumos farmacêuticos e dos medicamentos, requeridos pelas farmacopeias e utilizados como referência de controle de qualidade nacional.
     A ação faz parte de um projeto da Farmacopeia Brasileira que prevê o estabelecimento de novos lotes de SQR no período de 2011-2015.
     O estabelecimento de SQR produzidas no Brasil confere mais agilidade na disponibilização destes produtos, diminuindo custos e facilitando o acesso na aquisição das substâncias, gerando, consequentemente, menos dependência externa do país.
     É da responsabilidade do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS-Fiocruz) a distribuição oficial dessas Substâncias da Farmacopeia Brasileira.
     É possível obter informações sobre como adquirir as SQR da Farmacopeia Brasileira no endereço eletrônico: 
http://www.incqs.fiocruz.br

Fonte: http://portal.anvisa.gov.br

Regras que agilizam importação do canabidiol começam a valer


     As regras e procedimentos específicos para importação de produtos à base de canabidiol (CBD) começaram a valer nesta terça-feira (7/7). A norma descrita  na RDC 17/2015 foi aprovada pela Diretoria Colegiada da Agência no dia 22 de abril e publicada no Diário Oficial da União do dia 8 de maio. O regulamento complementa as ações já tomadas pela Agência para que os pacientes tenham acesso ao produto.
    Segundo a RDC, cada paciente deverá ser cadastrado junto à Anvisa, por meio da apresentação de documentos semelhantes aos exigidos atualmente. O cadastro deverá ser renovado anualmente, apenas com a apresentação de uma nova prescrição e laudo médico indicando a evolução do paciente, caso não haja alteração dos dados informados anteriormente.
     A norma traz em anexo cinco produtos à base de Canabidiol que atendem aos requisitos definidos pela Resolução e que já são adquiridos por pacientes no Brasil. Esses cinco produtos englobam cerca de 95% das importações realizadas até o momento.
    A resolução aprovada também permite que associações de pacientes façam a intermediação das importações, o que possibilitará aos pacientes reduzir os custos envolvidos no processo de aquisição e transporte. Além disso, a quantidade total de canabidiol prevista na prescrição poderá ser importada em etapas de acordo com a conveniência dos responsáveis pela importação.
     Essas medidas fazem parte de um conjunto de iniciativas adotadas nos últimos 12 meses para permitir que pacientes brasileiros tenham acesso a produtos à base de CBD, mesmo não havendo registro desses produtos como medicamento no Brasil e nos países de origem. 

Fonte: http://portal.anvisa.gov.br

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Saiba a diferença entre AVC Isquêmico e AVC Hemorrágico



Acidente Vascular Cerebral Isquêmico
O que é
    O Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI), também conhecido por derrame ou isquemia cerebral, é causado pela falta de sangue em uma área do cérebro por conta da obstrução de uma artéria.
    Responsável por 85% dos casos de derrame, a doença é a principal causal de morte e incapacidades no Brasil. A cada 6 segundos uma pessoa no mundo morre decorrente de um AVC. Raro em crianças, acomete tanto pessoas jovens quanto idosas.
    Quando não mata, o AVCI deixa sequelas que podem ser leves e passageiras ou graves e incapacitantes. As mais frequentes são paralisias em partes do corpo e problemas de visão, memória e fala.
    A falta do sangue, que carrega oxigênio e nutrientes, pode levar à morte neuronal em poucas horas. Por isso, o reconhecimento dos sintomas e encaminhamento rápido ao hospital são atitudes fundamentais. 

Sintomas
    Fraqueza ou adormecimento em apenas um lado do corpo, dificuldade para falar e/ou entender coisas simples, engolir, andar e enxergar, tontura, perda da força da musculatura do rosto ficando com a boca torta, dor de cabeça intensa e perda da coordenação motora. Os sinais acontecem de forma súbita e podem ser únicos ou combinados. 

Fatores de risco
    Os fatores de risco para o AVC podem ser considerados modificáveis (controlados com mudanças no estilo de vida ou medicamentos) ou não modificáveis.
    O tabagismo, altas taxas de colesterol e triglicérides, sedentarismo e doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial e arritmias cardíacas são os principais fatores de risco. Pessoas com pressão alta têm quatro a seis vezes mais chances de terem um episódio de AVC. Isso acontece por conta do enrijecimento dos vasos e aterosclerose, comuns em hipertensos, que pode levar à obstrução arterial. Os pacientes diabéticos também devem controlar as taxas de glicemia capilar e outros fatores de risco, pois o risco de isquemia é duas vezes maior se comparado ao de pessoas não diabéticas.

Diagnóstico
    O diagnóstico e tratamento precoce dependem da rapidez com que o paciente procura o serviço de emergência capacitado para o atendimento de AVC, que deve contar com equipe treinada e tomografia disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana.
    O tempo recomendado para o diagnóstico do paciente com AVC, da entrada no setor de emergência até a confirmação por exame de imagem (tomografia ou ressonância magnética) deve ser, no máximo, de 45 minutos. A tomografia é mais utilizada pela rapidez, disponibilidade e falta de contraindicações para sua realização.
    Devem ser realizados também exames complementares, como eletrocardiograma, ecocardiograma, ultrassom Doppler de carótidas, Doppler transcraniano e exames de laboratório, com a finalidade de identificar a causa da isquemia. 

Tratamento
    O tratamento para a desobstrução das artérias consiste na administração de um tipo de medicamento trombolítico, que dissolve o coágulo e normaliza o fluxo sanguíneo no cérebro. Esse tratamento deve ser aplicado em até 4 horas e 30 minutos do início dos sintomas, aumentando assim as chances de recuperação e minimizando as sequelas e taxa de mortalidade.
    O medicamento também pode ser injetado diretamente no interior do coágulo, para a destruição do trombo, por cateterismo cerebral. O procedimento, realizado em uma sala de hemodinâmica, deve ser feito em até 6 horas do início dos sintomas. Um cateter é introduzido na artéria femural (localizada na virilha), seguindo o fluxo das artérias até chegar à obstrução para aplicar o medicamento.
    Existem cateteres que podem realizar a desobstrução da artéria sugando ou retirando o trombo ou coágulo de dentro do vaso. Nestes casos, chamados de terapia combinada, o medicamento pode ou não ser utilizado.
    O tratamento com trombolíticos é uma realidade recente. Aprovado desde 1995, é o único disponível para este tipo de acidente cerebral. Devido aos seus critérios de exclusão, sendo o principal o tempo de 4 horas e 30 minutos, somente pacientes selecionados recebem este tratamento.
    Independente da técnica, o fator fundamental para um bom resultado é o tempo. Quanto menor o tempo entre os sintomas e o tratamento, maiores as chances de recuperação.
    Os cuidados realizados nos pacientes pela equipe multiprofissional (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, fonoaudiólogos e psicólogos) são os que trazem mais benefícios para os pacientes. A prevenção de complicações como infecções e o início da reabilitação precoce são os mais importantes para todos os pacientes, trombolisados ou não.
Prevenção
    É indispensável o controle da pressão arterial a níveis inferiores a 12X8 cmHg, do diabetes e dos níveis de colesterol no sangue. Os pacientes que apresentam alguma doença cardíaca devem fazer acompanhamento médico regular. Todos devem praticar exercícios físicos regulares orientados por um profissional e manter uma alimentação equilibrada. 

 
Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico
O que é?
    O acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCH) se caracteriza pelo sangramento em uma parte do cérebro, em consequência do rompimento de um vaso sanguíneo. Pode ocorrer para dentro do cérebro ou tronco cerebral (acidente vascular cerebral hemorrágico intraparenquimatoso) ou para dentro das meninges (hemorragia subaracnóidea).
    A hemorragia intraparenquimatosa (HIP), é o subtipo mais comum de hemorragia cerebral, acometendo cerca de 15% de todos os casos de AVC.

Causas
    Ocorre principalmente em decorrência da hipertensão arterial ou de uma doença chamada angiopatia amilóide. Nestas doenças, as paredes das artérias cerebrais ficam mais frágeis e se rompem, causando o sangramento. 

Sintomas
    Os sinais e sintomas são sempre súbitos e podem ser: fraqueza de um lado do corpo, perda da sensibilidade ou do campo visual de um ou ambos os olhos, tontura, dificuldade para falar ou para compreender palavras simples e até mesmo a perda da consciência ou crises convulsivas. 

Diagnóstico
    O diagnóstico é feito por meio da realização de exames de neuroimagem, como tomografia de crânio ou ressonância magnética, logo diante da suspeita clínica, ou seja, imediatamente na chegada ao hospital, no serviço de emergência. Estes exames demonstram a localização e o tamanho da hemorragia.

Tratamento
    O tratamento pode ser cirúrgico ou clínico, dependendo do volume da lesão, da localização e da condição clínica do paciente. Mesmo os pacientes tratados cirurgicamente recebem todo o suporte clínico e de reabilitação.
    O tratamento cirúrgico visa a retirar o sangue de dentro do cérebro. Em alguns casos, coloca-se um cateter para avaliar a pressão dentro do crânio, que aumenta por conta do inchaço do cérebro após o sangramento.
    Em algumas situações, o tratamento cirúrgico é decidido por esta medida e não realizado logo na entrada do paciente no hospital, principalmente porque alguns têm um novo sangramento poucas horas depois do primeiro.
    O tratamento clínico tem o objetivo de controlar a pressão arterial, complicações como crises convulsivas e infecções.
    A reabilitação deve ser iniciada tão logo a condição do paciente permita e é uma parte do tratamento. Como seu início depende das condições do paciente, somente deve ser feita quando não há perigo de piorar o estado neurológico ou clínico. Um bom programa de reabilitação conta com uma equipe de fonoaudiologia, fisioterapia, enfermagem e terapia ocupacional, que deverá traçar um plano terapêutico individualizado, baseado nas sequelas neurológicas, garantindo a qualidade de vida do paciente.

Prevenção
    A prevenção deve ser feita pelo controle rigoroso da pressão arterial, que deve ser mantida a níveis inferiores a 12 X 8 cmHg, e evitando o consumo abusivo do álcool, que também é um importante fator de risco para esta doença.

Fonte:
 http://www.einstein.br
 

terça-feira, 7 de julho de 2015

Saiba tudo sobre Mastite




     A mastite é uma inflamação da mama que provoca o surgimento de sintomas como dor, inchaço ou vermelhidão na mama
   Geralmente, a mastite surge em mulheres que estão amamentando, devido ao entupimento dos canais por onde passa o leite, mas também pode acontecer em qualquer fase da vida da mulher devido à entrada de bactérias na mama, através de feridas no mamilo ou piercings, por exemplo.
   A mastite tem cura e o seu tratamento deve ser iniciado o mais cedo possível para evitar o desenvolvimento de bactérias no tecido inflamado, provocando uma infecção e piora dos sintomas.

 
Dor provocada pela mastite

 

Inflamação dos canais do leite na mastite



Tratamento para mastite
   O tratamento para mastite deve ser orientado por um ginecologista, mas, normalmente, é iniciado com descanso e esvaziamento frequente da mama afetada com bomba, devendo-se oferecer mais vezes a mama não afetada para o bebê mamar, por exemplo.
   Além disso, a mulher também pode aliviar os sintomas da mastite colocando compressas frias sobre a região dolorida. Porém, caso precise amamentar nos próximos 10 minutos, é recomendado aplicar uma compressa morna ou tomar um banho quente para facilitar a saída do leite.
   Nos casos mais graves de mastite, em que a mulher desenvolveu uma infecção, o médico pode ainda receitar o uso de antibióticos, como Amoxicilina ou Clindamicina, ou remédios anti-inflamatórios e analgésicos, como Ibuprofeno ou Paracetamol, até que a infecção seja eliminada da mama.

Sintomas de mastite
   Os sintomas iniciais de mastite são semelhantes ao de uma gripe e, por isso, a mulher pode sentir cansaço excessivo, calafrios e mal estar geral. No entanto, outros sintomas incluem:
  • Dor na mama afetada;
  • Inchaço da mama afetada;
  • Vermelhidão do local afetado;
  • Surgimento de caroço junto do local dolorido;
   Normalmente, os sintomas de mastite surgem apenas em uma mama, no entanto, caso a mulher deixe a outra mama encher em excesso, também pode causar o desenvolvimento de uma mastite. 

O que fazer para evitar uma mastite
   O que se deve fazer para evitar uma mastite é garantir que as mamas são esvaziadas frequentemente pelo bebê. Isto é, a mulher deve oferecer uma mama ao bebê e só depois de estar esvaziada, oferecer a outra, alternando as mamas na mamada seguinte.
   Além disso, também é aconselhado que a mulher utilize sutiãs e roupas de algodão pouco apertadas, evitando pressão excessiva sobre as mamas e prevenindo o desenvolvimento de bactérias.

Fonte:
Dra. Sheila Sedicias (Ginecologista)  
http://www.tuasaude.com/